quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

PARA ONDE IRÁ A CASA DO POVO ?

A Casa de Câmara e Cadeia, na Rua Grande, Praça André de Albuquerque, foi das primeiras sedes de órgão público da aldeia.


Guaraci Gabriel
Ousadia em tempo de Carnaval

As idéias ousadas e a criatividade do artista visual Guaraci Gabriel estão saindo do campo das obras de arte e invadindo a decoração. Ele está assinando os adereços e os objetos que irão adornar os pólos carnavalescos da cidade que serão: Ponta Negra, Redinha, Centro e Ribeira. ‘‘Uma foto 3x4 do que será a decoração poderá ser vista amanhã, no Largo da Rua Chile’’. O artista foi buscar inspiração na beleza das tradições indígenas.
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Nesta Sexta, Banda Antigos Carnavais.
Concentração, Bar Amarelinho, Praça André de Albuquerque, 18:00h, com destino à Rua Chile, Ribeira.


Ribeira mais bonita

As fachadas dos prédios que ficam localizados no entorno do Teatro Alberto Maranhão estão sendo recuperadas numa parceria entre a Prefeitura do Natal e os comerciantes da Ribeira. A proposta visa reformar, numa primeira etapa, as fachadas de 39 prédios. O levantamento dos imóveis foi realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo - Semurb. A pintura vem sendo executada pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos - Semsur. As fachadas terão pintura com tonalidades claras, próximas às originais da época em que foram construídas. Mais, aqui


Hilneth garante:
Ribeira das artes é Carnaval
Vai acontecer nos dias 29 e 30 com música de primeira carnavalesca, passando pelos anos 30,40,50 e os sucessos de Caetano, Morais, Gil e por aí... A Governadora Wilma também está apostando.


HISTÓRIA DA CIDADE DO NATAL
DEÍFILO GURGEL

A Praça André de Albuquerque
Viu a cidade criança.
A Catedral sabe histórias
que nenhuma História conta.

Caminhos de buscar água
- rua Santo Antônio antiga.
Na margem verde do Baldo
Dorme a Santa Cruz da Bica.

Xarias e Canguleiros
Descansam no chão da História,
depois de tantas batalhas
e tantas perdidas glórias.

Itajubá, nas serestas,
incendiava o luar,
com seus versos delirantes
de vento leste e de mar.

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Sucessão na Intendência
“Que ninguém se engane. Há, sim, gente poderosa torcendo, e trabalhando, para que o nome de Damião Pita emplaque como candidato a prefeito. Se decolar, o bicho pega.”
De Roda Viva, Diário de Natal, 16/01;2008


Abelhinha, Viiiiige!
Fadiga

(Wilma) está cansada de puxar candidato pelo braço – exemplificando Aldo Tinoco e Carlos Eduardo (que não tinham votos e ela conquistou o suficiente para fazer deles prefeito de Natal) – e depois da vitória ser traída pela ingratidão...

Próprios pés

Logo um wilmista falou: - sua pretensão é se eleger senadora, e seus votos em Natal já são certos, não precisa de prefeito. Então, a Senhora não precisa se desgastar nas ruas para fazer nenhum candidato.

Será???
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Cajueiros e javaris solitários

Zuza desasna beócios e os lorpas instigantes são castigados por um decurião de maus bofes, caso promovam azáfama e balbúrdia nas salas de aula.

Gothardo Neto, filho do professor, instrui-se no castiço vernáculo, onde a pureza e a forma lingüística são a busca maior da perfeição poética. O soneto em alexandrinos o atrai. As belas morenas o inspiram. Um amor proibido o consome.

Sorumbático, sai à noite, com seu sari indiano, entre as veredas dos aningais que ladeiam o Tissuru, e para além da Cruz da Bica descamba para a Salgadeira, lugar de tugúrios, mansarda, botecos pobres, onde, entre tragos, sacia sua desdita. É também Zé Fidélis, o poeta das sombras.

Viram-no para os lados da nossa última tatajubeira – divisa entre Ribeira e Rocas – de fraque azul desbotado, botas rotas, chapéu fora de moda, chapinhando em poças de lama, uma corda de caranguejos entre os dedos. É Ferreira Itajubá, Azinho.

Vem dos pastoris, das lapinhas, dos fandangos. E seu violão é coberto com folhas-de-fladres. Feito de luz, o poeta é a festa maior da cidade. São suas as alvadias dunas. São seus os cajueiros e javaris solitários.

Nessa noite, Azinho está insone e com sede. Quem sabe, nas barracas da Feira do Salgado – futura estação ferroviária – não haverá um caritó aceso e um bom copo de aguardente?

- Não tenho nenhuma bebida – disse o bodegueiro.

- Bote água na garrafa, fica o gosto – redargüiu Itajubá.

- Não dá mais, poeta. Gothardo Neto passou aqui e já bebeu a lavagem...

Aroldo Martins


Centro inseguro

A Intertv mostrou uma reportagem sobre a insegurança do Centro Histórico de Natal, fazendo referência aos marginais que apavoram os comerciantes e transeuntes daquela região. Os nomes foram dados e o delegado responsável pela delegacia mais próxima – que não gravou entrevista -, disse à repórter Virgínia Coelli que a delegacia não dispunha de condições de trabalho satisfatórias. Um hoteleiro local, entretanto, disse que a Polícia prende, mas que solta imediatamente os delinqüentes que fazem “ponto”, inclusive atacando pessoas que freqüentam a Igreja do Galo e a Catedral Metropolitana.

Será que depois dessa reportagem as autoridades policiais irão garantir segurança aos clientes, comerciantes e boêmios do Centro Histórico?

Sei não...

Leonardo Sodré

Aqui


... Peraí !
Eduardo Alexandre

Câmara Municipal pode ser despejada
‘‘No final do ano passado houve algumas tentativas, mas nada foi resolvido.” Giuseppi da Costa, procurador geral da UFRN

Pode ser que não chegue a tanto. Que a Câmara Municipal não seja despejada. O fato é que a UFRN se deu conta de que era proprietária do imóvel e que a ela também pertencia o prédio onde hoje funciona a Secretaria de Finanças, da Prefeitura.

O prédio da Secretaria de Finanças abrigou o velho Atheneu histórico, quando os alunos passavam sabão nos trilhos dos bondes, para que esses não subissem a ladeira da Ribeira à Cidade Alta. As rodas de ferro dos bondes deslizavam no ferro dos trilhos.

A sede da Câmara foi uma luta do falecido Dom Nivaldo Monte, para abrigar a Escola de Serviço Social, depois Faculdade e incorporada à Universidade.

Sedes inadequadas ao funcionamento tanto da Câmara como da Secretaria.

A Câmara vive uma reforma eterna. O estacionamento da Secretaria é o que poderia ser e não é a Praça do Estudante.

Na Câmara, a febre construtivista - está sempre em obras - levou embora um belo espaço cultural e parte do pátio do jardim Dom Nivaldo e ninguém disse nada; o poeirento estacionamento da Secretaria, se tirar, o trânsito e o desconforto urbanos aumentam. Não consultei os técnicos, mas, me parece, a inadequação do prédio à função não fica apenas do lado de fora.

A praça compensará o desconforto do aumento do trânsito em busca de estacionamento.

Para o problema de estacionamento no centro, a Natalópolis, parece, ainda não tem mega projeto.

Agora, não dar trela a uma conversa dessa importância...

Mais aqui e aqui

Escola de Serviço Social, ainda em construção.
Hoje, Câmara Municipal do Natal


Memorial do Grande Ponto

Celso da Silveira

Luís Tavares, de linho
LS-120
sapatos de duas cores,
bico fino de camurça,
ou couro de jacaré,
ditava a moda da praça
e ainda dava de graça
seu jeito de meninão.

Sorveteria Polar
(pianista Paulo Lyra)
onde se falava inglês
- "US Navy, my friend" -
de Aparício Meneses
ao engraxate da casa,
no tempo do americano.
O primeiro telefone
de serventia do povo
(nosso orelhão de outrora)
- "basta pagar e ligar" -
ficava numa cabine
toda vedada de vidro,
na antiga Casa Royal,
onde os segredos guardados
não coravam as namoradas.

Mais aqui


Carnaval na mata

Para quem gosta do Carnaval como os de antigamente não pode perder o ensaio que a Banda Independente da Ribeira vai fazer no próximo Som da Mata.

Idealizada por Leonardo Godoy e capitaneada pelo arquiteto Haroldo Maranhão com o propósito de revitalizar o carnaval de rua da capital potiguar e valorizar o Centro Histórico de Natal, a Banda conta com 35 músicos de várias idades, mas virtuosos como exigência imposta pelo maestro e trombonista Gilberto Cabral.

Com um repertório de mais de 150 músicas ensaiadas toda terça no Largo da Rua Chile, prometem transformar o Parque das Dunas num grande salão onde até os sagüis, tocandiras, iguanas e, principalmente as aves, vão cair no frevo. Nesse dia, os freqüentadores do Parque poderão adquirir a camiseta oficial, um souvenir para usar na saída da banda pelas ruas do Centro Histórico no dia 25 de janeiro (sexta-feira) com concentração às 18h00 no Bar de Nazaré, arredores do Beco da Lama, seguindo para o Largo da Rua Chile. Ah! quem quiser, pode levar seu pacote de serpentina e improvisar uma fantasia.


Show: Banda Independente da Ribeira
Local: Anfiteatro Pau-brasil Parque das Dunas
Data: 20 de janeiro domingo
Hora: 16h30
Ingresso: R$ 1,00 (um real)
Informações: 3201 4440

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